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Fossa séptica: como funciona, seus riscos e alternativas mais eficientes

A fossa séptica é um sistema tradicional de tratamento de esgoto muito utilizado em áreas sem acesso à rede pública de saneamento. Embora seja amplamente difundida, sua eficiência e os impactos ambientais merecem atenção especial.

Neste artigo, você vai entender como funciona uma fossa séptica, seus principais problemas e como alternativas modernas podem oferecer soluções mais sustentáveis.

O que é e como funciona esse sistema de tratamento de esgoto?

A fossa séptica é uma solução de tratamento primário de esgoto. Seu funcionamento se baseia em três etapas principais:

  1. Decantação e separação
    • O esgoto entra na fossa séptica, onde os sólidos mais pesados se depositam no fundo, formando o lodo.
    • Materiais leves, como óleos e graxas, flutuam, formando uma camada de escuma.
  2. Digestão anaeróbica
    • Dentro da fossa séptica, bactérias anaeróbicas decompõem parte da matéria orgânica, reduzindo o volume de sólidos.
  3. Infiltração no solo
    • O efluente líquido resultante, ainda contendo poluentes, é direcionado para o solo, geralmente por meio de sumidouros ou valas de infiltração.

Quais são os impactos negativos da fossa séptica?

Apesar de seu uso comum, a fossa séptica apresenta várias limitações e riscos:

  1. Contaminação do lençol freático
    • O efluente liberado pode contaminar o lençol freático com patógenos e compostos químicos, como nitratos e fosfatos.
  2. Eficiência limitada no tratamento de poluentes
    • A fossa séptica não remove completamente nutrientes como nitrogênio e fósforo, que podem causar eutrofização em corpos d’água próximos.
  3. Riscos à saúde pública
    • Vazamentos podem expor a comunidade a doenças como hepatite, cólera e esquistossomose.
  4. Saturação do solo e manutenção
    • Com o tempo, o solo pode se saturar, exigindo novas áreas de infiltração. Além disso, a remoção periódica do lodo acumulado, realizada por caminhões limpa fossa, aumenta os custos de manutenção.
  5. Emissão de gases poluentes
    • O processo de decomposição anaeróbica na fossa séptica gera metano e dióxido de carbono, gases que contribuem para o aquecimento global.

Dicas para otimizar o uso da fossa séptica e minimizar impactos negativos.

Embora as fossas sépticas tenham limitações, algumas práticas podem ajudar a mitigar os problemas ambientais e sanitários:

  1. Escolha do local de instalação
    • Certifique-se de que a fossa séptica seja instalada longe de fontes de água potável, como poços artesianos, e em terrenos com boa capacidade de infiltração.
  2. Dimensionamento correto
    • A fossa séptica deve ser projetada considerando o número de usuários e a quantidade de esgoto gerada diariamente. Sistemas superdimensionados ou subdimensionados podem causar problemas operacionais.
  3. Manutenção periódica
    • Realize a limpeza e remoção do lodo acumulado regularmente, conforme a necessidade e o nível de uso do sistema.
  4. Sistema de pós-tratamento
    • Considere a instalação de filtros biológicos ou trincheiras de evapotranspiração para melhorar a qualidade do efluente antes de sua infiltração no solo.
  5. Evite descartar substâncias químicas
    • Produtos de limpeza agressivos, óleos e gorduras podem comprometer a atividade das bactérias anaeróbicas, reduzindo a eficiência do sistema.
  6. Prevenção de sobrecarga
    • Evite o descarte excessivo de água no sistema. Reparos em torneiras e válvulas com vazamentos ajudam a prevenir a sobrecarga da fossa séptica.
  7. Monitoramento constante
    • Verifique sinais de problemas, como odores fortes, vazamentos ou saturação do solo, e tome medidas corretivas rapidamente.

Por que considerar alternativas à fossa séptica?

Com os avanços em saneamento básico, surgiram soluções mais eficazes e sustentáveis do que a tradicional fossa séptica. Uma dessas alternativas são as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), como o sistema Bioete, que oferecem benefícios significativos:

  • Instalação simples e versátil: diferente das fossas sépticas, que podem exigir escavações profundas e mão de obra especializada, as ETEs Bioete possuem uma instalação descomplicada. Podem ser posicionadas na horizontal de forma enterrada, semienterrada ou mesmo acima do solo, adaptando-se facilmente ao terreno disponível. Além disso, não há necessidade de tubulação específica para a saída de gases, o que simplifica ainda mais o processo.
  • Menor ocupação de espaço: as ETEs Bioete ocupam, em média, apenas 1/3 da área necessária em comparando aos sistemas convencionais. Essa característica é especialmente importante em locais com limitações de espaço, como condomínios ou estabelecimentos comerciais.
  • Eficiência energética e econômica: essas estações não dependem de componentes elétricos no reator para operar, o que reduz os custos de manutenção e consumo de energia. Também dispensam o uso de caminhões limpa fossa, eliminando a necessidade de transporte regular do lodo acumulado.
  • Tratamento completo de água: a ETE Bioete é capaz de tratar tanto águas cinzas (provenientes de pias e chuveiros) quanto águas negras (de vasos sanitários). Após o tratamento, o efluente alcança a qualidade de água classe 2, conforme as resoluções CONAMA nº 430/2011 e CONSEMA nº 181/2021, tornando-o seguro para fins como irrigação. Esse nível de tratamento reduz significativamente a contaminação do solo e do lençol freático.
  • Sustentabilidade e menor impacto ambiental: ao contrário das fossas sépticas, as ETEs garantem maior controle sobre a emissão de gases poluentes, como metano, contribuindo para a mitigação do efeito estufa. Além disso, seu sistema de tratamento reduz significativamente a carga orgânica e os patógenos presentes no efluente.

Conclusão

Se você está considerando a instalação de uma fossa séptica ou procurando alternativas mais modernas e eficientes, é essencial avaliar os impactos ambientais e os benefícios de longo prazo. Com a tecnologia avançada, soluções como as ETEs Bioete garantem um tratamento de esgoto mais sustentável e eficaz.

Somos uma empresa do Grupo Biosan que atua na região sul do Brasil agregando um mix de soluções ecológicas para tratamento de esgotos sanitários com a mais avançada biotecnologia, capazes de promover a efetiva ação bacteriana na digestão e degradação dos poluentes presentes nos efluentes.

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